sexta-feira, 3 de maio de 2013

Pirraça infantil: Fase ou "culpa" dos pais?

manha
Pirraça
Quem tem filhos sabe bem como é terrível filho fazendo pirraça.
Muitos de nós já presenciou aquela famosa cena de uma criança deitada no chão do shopping, gritando, enquanto a mãe calmamente fala "Pára meu filho".... E fica por isso mesmo, ou piora.
Até que ponto a pirraça é normal? Até qual idade é suportável? O que fazer pra a amenizar?? Muitas questões envolvem essa danadinha que acaba com o humor de muitas mamães.

Alguns estudos apontam que a pirraça só começa a ser feita quando a criança começa a distinguir o certo do errado, lá pelos 2 anos de idade. Mas elas não tem maturidade pra saber qual seu limite, o que pode acarretar um problema, principalmente quando os pais não sabem como lidar com isso de uma forma mais eficaz. Há quem diga que não passa de uma fase, mas eu ainda acho que a maior parte é, sim, culpa dos pais.

Ao final do post tem dois links muito interessantes, que recomendo a leitura. Aqui escreverei como eu passei por isso com os mais velhos, e como estou lidando com isso com a Dona Pandora.


manhaPrimeiro de tudo: seja firme. Não importa o quanto possa doer ver as lágrimas do seu filho. Melhor você corrigir ele agora, do que a polícia corrigindo no futuro. É um pouco drástico demais? Sim, é. Mas pelo sim, pelo não, melhor não arriscar. Não vai dar pra voltar no tempo e tentar corrigir o que você errou na educação do seu filho. Mantenha-se firme no que falar, não volte atrás em hipótese alguma. Basta você fazer isso uma vez, que ele vai aprender que pode "te dobrar no papo".

Como diz o Senhor Içami Tiba: Quem ama educa. E amar também é dizer não. E isso é um ponto muito importante na educação dos filhos. Não importa se você tem condições financeiras a ponto de poder dar tudo. O "não" é saudável pro seu filho, pois o mundo lá fora não é feito somente de "sim". Converse com seu filho quando você achar que não deve comprar isso ou aquilo. Mesmo que ele fique tristinho, desvie a atenção dele pra outra coisa.

Eu também já passei por isso. O Leonardo uma vez parou no meio do shopping e disse "Eu não vou sair daqui até você me levar pra tomar sorvete". Eu já tinha dito que ia resolver umas coisas e depois ia levá-lo. Olhei bem fundo nos olhos dele e disse: "Então você vai ficar aí, pois eu estou indo". E fui andando, sem olhar pra trás. Claro que não dá pra fazer isso em qualquer situação, até por questões de segurança. Mas naquele momento, eu podia fazer. Qual não foi a minha surpresa ao ver que ele veio correndo em minha direção. Mas o sorvete não ganhou mais. Meu coração doeu, mas conversei e expliquei porque ele não iria ganhar.

Enfim, não existe um "Manual da Boa Mãe", não tem receita de bolo. O que serve pra mim, pode não servir pra você, mas uma coisa é válida pra todos: faça com que seu filho se sinta seguro sempre. Mostre a ele que você não é contra ele, e sim contra a atitude errada dele. E lembre-se que somos o espelho dos nossos filhos. Se você grita por qualquer coisa, ele também vai gritar! Se você é agressivo, ele também vai ser! Cuide de quem você é, pra poder cuidar também dos seus.

No mais, estamos aqui pra aprender com a vida! Deixe sua opinião sobre o assunto, afinal ninguém é tão sábio que não possa aprender, nem tão burro que não possa ensinar, ainda mais quando o assunto são os filhos!

Um beijo queridos!


Links muito interessantes:

http://bebe.abril.com.br/materia/17-perguntas-e-respostas-sobre-o-comportamento-infantil

http://www.acessa.com/infantil/arquivo/noticias/2011/11/23-comportamento/

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